Nos últimos anos, a chegada de jogadores gringos ao futebol brasileiro tem sido cada vez mais frequente, principalmente após a liberação da CBF, em 2013, que aumentou o limite de estrangeiros por equipe. No entanto, o Brasileirão ainda se mantém entre os campeonatos sul-americanos que menos contratam atletas oriundos do exterior.
Em um levantamento exclusivo feito pelo blog Gol de Canela, a série A do futebol brasileiro em 2018 aparece como o terceiro campeonato com menos jogadores estrangeiros: Apenas 50 dos 680 atletas inscritos que jogam na elite do país não nasceram em território brasileiro. O número equivale a 7,5% do montante.
O Brasil só fica atrás de Paraguai (49) e Uruguai (33), países que já seguem essa tendência há alguns anos. Já o maior recordista é o Chile (105), seguido Bolívia (99) e Argentina (96).
Presença estrangeiros nas principais ligas sul-americanas
(1) Campeonato Chileno - 105 estrangeiros
(2) Campeonato Boliviano - 99 estrangeiros
(3) Campeonato Argentino - 96 estrangeiros
(4) Campeonato Peruano - 81 estrangeiros
(5) Campeonato Colombiano - 67 estrangeiros
(6) Campeonato Venezuelano - 54 estrangeiros
(7) Campeonato Equatoriano - 51 estrangeiros
(8) Campeonato Brasileiro - 50 estrangeiros
(9) Campeonato Paraguaio - 49 estrangeiros
(10) Campeonato Uruguaio - 33 estrangeiros
Fonte: Gol de Canela
Ainda segundo o levantamento, os clubes brasileiros que mais apostam na contratação de estrangeiros são Flamengo, Vasco da Gama e Corinthians, com 5 gringos cada. Argentinos continuam sendo a preferência do mercado, com 14. Entretanto, já existe uma presença considerável de atletas colombianos (9) e paraguaio (7).
Por outro lado, o América Mineiro é o único da elite brasileira que não tem jogadores de outro país.
Números de gringos no Brasileirão (% de estrangeiros da competição)
Argentina - 14 (27,5%)
Colômbia - 9 (17,6%)
Paraguai - 7 (13,7%)
Uruguai - 6 (11,8%)
Equador - 4 (7,8%)
Chile - 3 (5,9%)
Peru - 3 (5,9%)
Venezuela - 2 (3,9 %)
Turquia - 1 (2%)
Alemanha - 1 (2%)
Fonte: Gol de Canela
Poucos brasileiros jogam pelo continente
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Alex Silva é um dos brasileiros pelo continente (Foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press) |
Países com mais representantes nas ligas sul-americanas
(1) Argentina - 248 jogadores em outras ligas
(2) Uruguai - 122 jogadores em outras ligas
(3) Paraguai - 79 jogadores em outras ligas
(4) Colômbia - 70 jogadores em outras ligas
(5) Venezuela - 29 jogadores em outras ligas
(5) Brasil - 29 jogadores em outras ligas
(7) Equador - 16 jogadores em outras ligas
(8) Peru - 7 jogadores em outras ligas
(9) Chile - 6 jogadores em outras ligas
(10) Bolívia - 4 jogadores em outras ligas
Fonte: Gol de Canela
Por fim, do montante citado acima, os números o levantamento apontam a Bolívia como aquele que mais recebe atletas do Brasil, com 16 (55,1%).
Brasileiros pelas ligas Sul-americanas (% de estrangeiros da competição)
(1) Bolívia - 16 brasileiros na Liga (17,1%)
(2) Uruguai - 5 brasileiros na Liga (15,2%)
(3) Paraguai - 3 brasileiros na Liga (6,2%)
(4) Equador - 2 brasileiros na Liga (3,9%)
(5) Chile - 2 brasileiros na Liga (1,9%)
(6) Venezuela - 1 brasileiro na Liga (1,9%)
Nenhuma equipe da elite da Argentina, Peru e Colômbia contam com brasileiros.
Fonte: Gol de Canela
Números de estrangeiros de cada liga (% de estrangeiros da competição)
CHILE
Argentina - 68 (64,8%)
Uruguai - 12 (11,4%)
Venezuela - 5 (4,8%)
Paraguai - 5 (4,8%)
México - 3 (2,9%)
Panamá - 2 (1,9%)
Canadá - 2 (1,9%)
Brasil - 2 (1,9%)
Palestina - 2 (1,9%)
Bolívia - 2 (1,9%)
Equador - 1 (1%)
Cuba - 1 (1%)
BOLÍVIA
Argentina - 39 (39,4%)
Brasil - 16 (17,1%)
Paraguai 16 (17,1%)
Uruguai - 9 (9,1%)
Colômbia - 7 (7,1%)
Venezuela - 4 (4%)
Espanha - 4 (4%)
Costa Rica - 2 (2,1%)
Equador - 1 (0,9%)
Peru - 1 (0,9%)
ARGENTINA
Uruguai - 45 (46,9%)
Paraguai- 20 (20,8%)
Colômbia - 12 (12,5%)
Equador - 5 (5,2%)
Venezuela - 4 (4,2%)
Chile - 3 (3,1%)
Armênia - 2 (2,1%)
Peru - 2 (2,1%)
Suíça - 1 (1 %)
Eslováquia - 1 (1 %)
São Tomé and Príncipe - 1 (1%)
PERU
Argentina - 22 (27,5%)
Colômbia - 17 (21,3%)
Paraguai - 13 (16,3%)
Uruguai - 11 (13,8 %)
Panamá - 5 (6,3%)
Costa do Marfim - 5 (6,3%)
México - 3 (3,8%)
Camarões - 1 (1,3%)
Nigéria - 1 (1,3%)
Equador - 1 (1,3%)
Venezuela - 1 (1,3%)
COLÔMBIA
Argentina - 22 (32,8%)
Venezuela - 10 (14,9%)
Uruguai - 9 (13,4%)
Paraguai - 8 (11,9%)
México - 4 (6%)
Panamá - 3 (4,5%)
Estados Unidos da América - 2 (3%)
Guiné Equatorial - 2 (3%)
Costa Rica - 1 (1,5%)
Guatemala - 1 (1,5%)
Inglaterra - 1 (1,5%)
Peru - 1 (1,5%)
Suécia - 1 (1,5% )
Armênia - 1 (1,5%)
Holanda - 1 (1,5%)
VENEZUELA
Colômbia - 20 (37%)
Argentina - 15 (27,8%)
Uruguai - 8 (14,8%)
Paraguai - 3 (5,6%)
Panamá - 2 (3,7%)
Portugal - 1 (1,9%)
Equador - 1 (1,9%)
Nicarágua - 1 (1,9%)
México - 1 (1,9%)
Brasil - 1 (1,9%)
Gana - 1 (1,9%)
EQUADOR
Argentina - 28 (54,9%)
Uruguai - 10 (19,6%)
Paraguai - 6 (11,8%)
Colômbia - 5 (9,8%)
Brasil - 2 (3,9%)
BRASIL
Argentina - 14 (27,5%)
Colômbia - 9 (17,6%)
Paraguai - 7 (13,7%)
Uruguai - 6 (11,8%)
Equador - 4 (7,8%)
Chile - 3 (5,9%)
Peru - 3 (5,9%)
Venezuela - 2 (3,9 %)
Turquia - 1 (2%)
Alemanha - 1 (2%)
PARAGUAI
Argentina - 23 (47%)
Uruguai - 12 (24,5%)
Colômbia - 4 (8,2%)
Brasil - 3 (6,2%)
Espanha - 3 (6,2%)
Bolívia - 2 (4,1%)
Equador - 1 (2,1%)
Venezuela - 1 (2,1%)
URUGUAI
Argentina - 17 (51,5%)
Brasil - 5 (15,2%)
Colômbia - 3 (9,1%)
Venezuela - 2 (6,1%)
Equador - 2 (6,1%)
Panamá - 2 (6,1%)
Honduras - 1 (3%)
Paraguai - 1 (3%)
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